No ano de 1935, Santa Faustina escreveu a seu diretor espiritual: "chegará um momento em que esta obra que Deus tanto recomenda parecerá como [se estivesse] em ruína completa, e então, a ação de Deus seguirá com grande poder, que dará testemunho da verdade.
Ela [a obra] será um novo esplendor para a Igreja, ainda que havia repousado n´Ela desde muito tempo".
De fato, isto aconteceu.
No dia 6 de março de 1959, a Santa Sede, por informação errônea que lhe foi apresentada, proibiu "a divulgação de imagens e escritos que propagam a devoção a misericórdia Divina na maneira proposta por Santa Faustina".
Como resultado, passaram quase vinte anos de silêncio total.
Então, no dia 15 de abril de 1978, a Santa Sede, faz um exame cuidadoso de alguns dos documentos originais previamente indisponíveis, mudou totalmente sua decisão e de novo permitiu a prática da Devoção.
O homem responsável pela revogação desta decisão foi o Cardeal Karol Wojtyla, o Arcebispo de Cracovia, diocese na qual nasceu Santa Faustina.
Este Santo homem foi responsável pela permissão da prática da Divina Misericórdia.
No dia 16 de outubro de 1978, o mesmo Cardeal Wojtyla foi elevado a Sede de São Pedro Sob o titulo de "Papa João Paulo II".
No dia 7 de março de 1992, se declararam heróicas; as virtudes de Sor Faustina; no dia 21 de dezembro de 1992, uma cura por meio de sua intercessão foi declarada "milagrosa"; e no dia 18 de abril de 1993, o Papa João Paulo II teve a honra de declarar a Venerável Serva de Deus, Sor Faustina Kowalska, "Beata".
Em 1997 o Papa João Paulo II fez uma peregrinação a tumba da Beata Faustina na Polônia, lhe chamou "Grande apóstolo da misericórdia em nossos dias".
O Papa disse em sua tumba "A mensagem da Divina Misericórdia sempre tem estado perto de mim como algo muito querido.
Em certo sentido forma uma imagem de meu Pontificado".
No dia 10 de março de 2000, se anunciou a data para a canonização depois de ser aceitado o segundo milagre obtido por sua intercessão.
A Secretaria da misericórdia de Deus foi elevada aos altares pelo Santo Papa no dia 30 de abril do ano 2000, o Domingo da Divina Misericórdia.
É a primeira santa que foi canonizada no ano jubilar 2000 e no milênio.
A biografia de Santa Faustina nos narra que o Senhor lhe recordava freqüentemente Seu desejo de que se estabelecesse a Festa da Divina Misericórdia.
Ela ofereceu uma novena por esta intenção e no dia 23 de março de 1937, terça-feira da Semana Santa, o sétimo dia da novena de Santa Faustina teve a seguinte visão: "De pronto a presença de Deus me invadiu e imediatamente me vi em Roma, na capela do Santo Papa e ao mesmo tempo estava em nossa capela.
Eu tomei parte na solene celebração, simultaneamente aqui e em Roma.
Vi ao Senhor Jesus em nossa capela, exposto no Sacramento da Eucaristia no altar maior.
A capela estava adornada como para uma festa, e nesse dia todos os que quisessem, podiam entrar.
A multidão era tão grande que a vista não podia alcança-la toda.
Todos estavam participando nas celebrações com grande jubilo, e muitos deles obtiveram o que desejavam.
A mesma celebração teve lugar em Roma, em uma linda Igreja, e o Santo Papa, com todo o clero, estavam celebrando esta Festa, e então subitamente eu vi a São Pedro, que estava de pé entre o altar e o Santo Papa .
Então de repente vi como os dois raios, como estão pintados na imagem, brotaram da hóstia e se estenderam sobre todo o mundo.
Isto durou somente um momento, mas pareceu como se houvesse durado todo o dia, e nossa capela esteve repleta todo o dia, e todo o dia abundou em jubilo.
Logo, vi em nosso altar, ao Senhor Jesus vivo, tal como na imagem.
Logo, em um instante me encontrei de pé perto de Jesus, e parei no altar junto ao Senhor Jesus, e meu espírito esteve cheio de uma felicidade tão grande.
Jesus se inclinou até mim e disse com grande bondade, ' Qual é teu desejo filha minha' e eu respondi, 'Desejo que toda adoração e glória sejam dadas a Tua misericórdia'.
'Eu já estou recebendo adoração e glória pela congregação e a celebração desta Festa: O que mais desejas?' Então eu olhei a imensa multidão que adorava a Divina Misericórdia e disse a Jesus, 'Jesus, abençoai a todos aqueles que estão reunidos para dar-te glória e venerar Tua infinita misericórdia'.
Jesus fez o sinal da cruz com sua mão e esta benção foi refletida nas almas como um raio de luz".
Ao final da Canonização de Santa Maria Faustina o Santo Papa declarou o segundo domingo de Páscoa como o "Domingo da misericórdia Divina", estabelecendo a Festa da Divina Misericórdia que Jesus tanto pedia a Santa Faustina.
O Santo Papa disse: "Em todo o mundo, o segundo domingo de Páscoa receberá o nome de Domingo da Divina Misericórdia.
Um convite perene para o mundo cristão a enfrentar, com confiança na benevolência divina, as dificuldades e as provas que esperam ao gênero humano nos anos vindouros".
No dia 29 de junho de 2002 - O Sumo Pontífice, João Paulo II, estabeleceu que o "Domingo da misericórdia Divina" se enriqueça com a indulgência plenária.